O Amor de Deus
Letra do Hino o Amor de Deus
Frederick Martin Lehman, 1868-1953
✨ O Amor que Transcende a Lógica: A Jornada do Hino “O Amor de Deus é Singular”
Há momentos em que a razão se curva diante da emoção, e o intelecto se rende ao mistério. O hino “O Amor de Deus é Singular”, escrito por Frederick Martin Lehman em 1917, é um desses momentos eternizados em melodia. Inspirado por versos ancestrais de um poema aramaico do século XI, atribuído ao rabino Maya Ben Isaac Nerai, essa composição se tornou um símbolo da luta interior entre o que se pode explicar e o que só se pode sentir.
Nascido em 1868, sob os céus de Mecklenburg, Schwerin, Alemanha, Frederick Martin Lehman veio ao mundo como quem carrega uma melodia ainda não cantada. Aos quatro anos, cruzou o oceano com sua família, deixando para trás as terras germânicas e encontrando abrigo nas planícies de Iowa, onde sua infância floresceu como um campo ao vento. Foi ali, aos onze anos, que seu coração se abriu à luz de Cristo — como uma janela que se escancara ao sol da manhã.
Em 1917, já em Pasadena, Califórnia, Frederick deu forma a um hino que atravessaria gerações. Sentado sobre uma caixa de limões vazia, durante um breve intervalo de trabalho, com um toco de lápis e um pedaço de papel, ele escreveu as duas primeiras estrofes — como quem colhe estrelas em plena luz do dia. A terceira estrofe, no entanto, veio de um lugar inesperado e profundamente comovente: foi encontrada escrita na parede de um quarto de asilo, onde um homem, em um raro instante de lucidez, deixou gravadas palavras que pareciam ter sido sopradas pelo próprio céu.
🕊️ A letra do hino ecoa o antigo poema judeu Haddamut (ou Akdamut, אֵקְדָּמוּת מִלִּין), escrito em aramaico por Meir Ben Isaac Nehorai, um cantor da cidade de Worms, Alemanha, por volta do ano 1050. Assim, o hino de Lehman tornou-se ponte entre séculos, línguas e almas — uma oferenda de beleza que transcende o tempo.
Frederick partiu em 1953, em Pasadena, Califórnia, e repousa no Forest Lawn Memorial Park, em Glendale. Mas sua canção permanece — como um perfume que não se dissipa, como uma oração que continua a subir.
🌌 A Origem: Ecos de Eternidade
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Poema Judaico Antigo No coração da tradição judaica, um rabino do século XI escreveu em aramaico sobre um amor que desafia medidas. Maya Ben Isaac Nerai não apenas compôs versos — ele capturou o indizível, o infinito, o divino.
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A Descoberta Emocional Séculos depois, Lehman, um compositor alemão radicado nos Estados Unidos, encontrou esses versos em um lugar inesperado: a parede de uma cela de hospício. Ali, onde a razão parecia ausente, a emoção gritava em silêncio. Essa cena — um fragmento de poesia em meio à dor — foi eternizada pela tradição oral cristã como um testemunho da presença de Deus nos lugares mais improváveis.
🎶 A Canção: Quando a Alma Fala
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A Incomensurabilidade do Amor Divino A letra do hino é uma ode à vastidão do amor de Deus. Com imagens arrebatadoras, Lehman escreve que nem todos os oceanos, se fossem tinta, bastariam para descrever sua grandeza. A razão falha, a linguagem se esgota — só a emoção pode tocar esse mistério.
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A Universalidade que Abraça Tudo O hino proclama que esse amor não conhece fronteiras. Ele alcança o perdido, o quebrado, o cético e o crente. Da promessa da cruz à esperança da eternidade, o amor divino é um rio que corre por todas as terras da alma humana.
✝️ Fé e Redenção: O Coração da Mensagem
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A Lógica da Fé Para o cristianismo, a redenção por meio de Jesus Cristo é o ponto de encontro entre razão e emoção. O hino reflete essa tensão: a cruz, símbolo de dor e salvação, é onde o intelecto se cala e o coração se ajoelha.
Este hino não é apenas uma canção — é um espelho da alma humana, onde emoção e razão travam sua eterna dança. Quer explorar mais hinos que carregam essa profundidade espiritual e poética? Confira a Categoria Áudios Aqui no Biblia Fiel
Imagem Reconstituída com AI
A música, do próprio Frederick, teve arranjos de sua filha, Claudia L. Mays.
O AMOR DE DEUS É SINGULAR - THE LOVE OF GOD IS GREATER FAR
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O amor de Deus é singular,
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O amor de Deus, tão rico e puro,
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E quando o tempo se passar,
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Se fosse tinta todo o mar, E os céus infindos, os papéis, Quais penas fosse todo hastil, E os homens, escrivães fiéis; Nem mesmo assim o amor seria Descrito em todo o fulgor; Oh! deslumbrante maravilha É esse eterno amor! |
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